A terna intimidade daqueles que se amam. São momentos em que tudo cabe,
desde as mais solenes juras, até as deliciosas brincadeiras... desde
as lágrimas comovidas, até os risos soltos e descontraídos...
desde as discussões e desencontros, até os entendimentos na revelação
de partículas da alma que permaneciam nas sombras.
E num momento desses, um diálogo inesperado se encadeia:
- Minha estatura... pequenina... pouco mais de um metro e meio...
- As pessoas se medem pela altivez... você é plena e altiva...
sua grandeza não vem dos seios... mas do seu peito aberto.
Quero entregar este momento nesta crônica singela da vida. Quero mostrar
ao mundo um amor que tem altos e baixos, que tem grandezas e tem defeitos, mas
que alça seus vôos sem barreiras, sem entraves, sem preconceitos.
Um amor singularmente marcado pela liberdade.
É o orgulho de seios que não são de menina... e do peito
acolhedor que eles desvelam, escancarado sempre para o ser amado.