Não é fácil agir com doçura. Isso exige um domínio 
  muito grande sobre nós mesmos. A doçura é irmã gêmea 
  da mansidão e ambas têm como ponto forte a leveza da alma. 
  
  Ser doce não é ser fraco. É ser generoso. É falar 
  o que é necessário com um timbre suave na voz, ainda que seja 
  para dizer um "não". Mas fazê-lo de coração, 
  sendo verdadeiro. Não há quem consiga fingir o tempo todo uma 
  doçura ou um sentimento qualquer que não lhe sejam próprios. 
  
  
  Ser doce é colocar-se no lugar do outro, procurar entendê-lo. É 
  mostrar caminhos sem repreender, aconselhar sem julgar. É acender a lâmpada 
  sem cegar. 
  
  Doçura não chega de repente. É exercitada dia após 
  dia, para que possa firmar-se em nosso coração. Ser doce não 
  é considerar-se doce. É saber-se um pequeno aprendiz de tão 
  sublime sentimento. É ter humildade para aprimorar-se cada vez mais. 
  
  
  A doçura é forte o suficiente para derrotar a ira, o descaso, 
  o cinismo e tantos outros sentimentos maléficos que podem nos golpear. 
  Se reagirmos com doçura, a vitória será nossa.
  
  Não necessariamente essa vitória precisa ser sobre uma disputa 
  ou um litígio, embora, não raras vezes, aconteça. A grande 
  vitória é aquela em que levamos a nocaute os sentimentos nefastos 
  que tentam nos subjugar e que nos podem cegar. 
  
  Se tivermos doçura na alma, seremos sempre vencedores!