A Garganta da Serpente
Veneno Crônico crônicas
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Eleição é um ato cívico!

(Maurilio Tadeu de Campos)

Aos amigos:

Como cidadão brasileiro tenho exercido o direito de votar há quatro décadas e, durante todo esse tempo, nunca me arrependi das minhas escolhas, que considero boas para o Brasil, evitando aqueles candidatos que pretendem chegar ao poder para, apenas, tirar proveito próprio.

Quando comecei a votar, não se podia escolher o Presidente da República, o Governador de Estado e o Prefeito, pois todos eram nomeados, assim como um terço dos Senadores, os chamados "biônicos", porque eram nomeados, também.

Depois, vieram as campanhas pró "Diretas Já" e, após algum tempo, pudemos votar em pessoas para todos os cargos políticos. Tenho tido, ao longo dos anos, a função de analisar muito bem aqueles que merecerão o meu voto, porque não me deixo iludir por gracinhas, promessas, expressões de humildade (normalmente falsas), sorrisos, tapinhas nas costas e outros comportamentos típicos dos políticos aproveitadores e, certamente, incapazes.

Já tenho os meus candidatos, para todos os cargos, pessoas que conheço e que me transmitem confiança, que são sérios e que já fizeram e continuam fazendo o seu trabalho honrado como mulheres e homens públicos. Não me deixo iludir por candidatos vazios, sem convencimento, indicados por outros, ou por aqueles políticos que aparecem na televisão com uma super estrutura de marketing, mas que se formos, de fato, verificar a sua "ficha limpa" ou o seu histórico de vida, desistiremos deles, facilmente.

Nessas eleições votarei em seis candidatos, ou seja: Presidente, Governador, Deputado Federal, Deputado Estadual e dois Senadores. Tenho o privilégio de conhecer a maioria dos meus eleitos, pois já os investiguei suficientemente para ter a certeza de que, mais uma vez, após mais de 40 anos como eleitor, não errarei nas escolhas. Claro que, ao votarmos em um candidato nos tornamos responsáveis por ele e devemos dar a ele a função de nos representar bem no cargo para o qual for eleito. Como nosso representante, devemos sentir orgulho dele, não vergonha.

Não me venham influenciar para que eu vote nesse ou por naquele nome. O voto, graças a Deus, é secreto. Já tivemos, em outros tempos, o chamado "voto de cabresto", mas avançamos e tornamos o nosso dever cívico de cidadãos eleitores em algo pessoal, um ato que só a nós diz respeito. Não me deixo influenciar por ninguém pois durante todos esses anos procurei levar o direito do voto como algo sério. Brincar com esse ato cívico é jogar o País na incerteza. Já tivemos experiências desastrosas por escolhermos mal os nossos representantes. Portanto, antes de ir às urnas, faz-se necessário uma boa reflexão, uma análise apurada para que o voto tenha, de fato, o seu valor.

Estou dizendo tudo isso porque tenho encontrado muitos amigos e, alguns deles, pretendem me convencer para que eu vote nos candidatos deles, nas escolhas deles. Não digo nada, mas não me deixo influenciar porque já fiz as minhas escolhas que, com certeza, não são parecidas com as deles.

Esse é o meu pensamento, como cidadão brasileiro que lutei pela conquista de poder ser eleitor. Não ganhei esse privilégio de bandeja. Portanto, sei exercer, muito bem, o meu direito de voto!

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