A inversão de valores grassa cada vez mais no nosso mundo, de forma que
os criminalistas fazem a vítima tornar-se marginal. Claro que há
"criminalistas" e "criminalistas". Aquele que defende efusivamente
um criminoso que tem todas as provas contra si, não defende por solidariedade
humana, mas por dinheiro, por estrelismo, forma negativa de aparecer.
Sou contra a pena de morte, mas favorável à sentença justa,
cumprida à risca, sem benefícios futuros, sem condicionais, sem
redução de pena por bom comportamento ou por ter se convertido a
esta ou aquela religião.
Admiro aqueles advogados que aceitam a causa por crerem no réu. Não
está em jogo o dinheiro ou o estrelismo, mas o intelecto iluminado pela
sabedoria de Deus.
O bom advogado é aquele que se põe no lugar da família, que
pensa que a vítima poderia ser sua filha, sua esposa ou sua irmã.
Infelizmente, há loucos por aí cheios de imunidades legais. O homem
é racional, mas muitas vezes se aproxima das feras.
Mas, o que é verdade, afinal? Essa pergunta patética foi feita a
Jesus. Sem humildade, ele respondeu: "Eu sou a verdade." E realmente
era. Que falem os intelectuais, os criminalistas, os cientistas o que quiserem,
mas só esta é a verdade puríssima.