A felicidade é frágil, instável e imprecisa. Às
vezes, somos felizes e nem percebemos. Às vezes, vamos procurá-la
bem longe...e ela tão perto de nós. Ela pode estar oculta até
nas nossas renúncias e nas nossas doações.
Com freqüência dizemos:" Se chegarmos até lá,
seremos felizes". Chegamos. Uma vez donos do que julgávamos felicidade,
nos desiludimos, decepcionados e insatisfeitos. A conquista se revela sem mérito.
Felicidade é mais o desejo que a realidade...é mais possibilidade
do que posse.
Mais do que lutar para sermos felizes, devemos estar conscientes de que a
felicidade é frágil e movediça, assim como a nuvem branca
que surge bonita como algodão e, de repente, o vento desfaz ...ou como
a bolinha de sabão que desaparece no chão.
A felicidade pode estar incrustada em pequeninas coisas e não nas suntuosas.
O sentimento de dever cumprido, gera felicidade e é firme e duradoura,
a que vem do entusiasmo e da esperança na luta por uma conquista, também.
Não devemos ficar infelizes se não conseguimos tudo o que desejamos.
Há coisas muito válidas, que o dinheiro não compra. Podemos
ser um valor, mesmo de bolso vazio.
A felicidade não se resume no fato de encontrar um baú cheio
de ouro, não é ter cofres abarrotados.
Felicidade é ter paz de espírito, quando somos capazes de alcançá-la.
Ela está também no saber conquistar poucos amigos, porém
verdadeiros...
Um dia feliz? Aquele em que não conseguimos ser medíocres...ajudamos
um semelhante e não improvisamos grandezas...