Conhecemos pessoas que parecem compromissadas com a infelicidade, sem investir
um mínimo esforço para a aquisição de uma vida de
melhor qualidade. Orgulhosas, são incapazes de estender a mão
ao amigo para pedir ajuda. Humildade é grandeza e ao mesmo tempo generosidade...Generosidade?
Claro, por permitirmos que o outro pratique a solidariedade conosco. Como recobrar
a auto-estima perdida se a pessoa decide se isolar do mundo, ou então
acha-se auto-suficiente para resolver sozinho seus problemas?
Quem não gosta de si próprio tem dificuldades em se relacionar
com os outros, com o mundo que o cerca, de ampliar o círculo de amizades.
Nosso corpo é a casa onde moramos, é o templo onde Deus habita.
Temos que amá-lo, cuidar dele e, sobretudo, aceitá-lo como é,
como nos foi presenteado pelo Criador. Fazer ginástica é saudável,
faz bem à saúde, ao coração.Não podemos é
nos martirizar com ela, buscando a perfeição física. Se
impomos sofrimento ao nosso corpo, não nos amamos....
Quando falta a auto-estima, o que adquirimos nos traz uma satisfação
temporária, sem ganhar espaço em nosso íntimo.
Quanto mais nos amarmos, mais capacidade teremos de amar o outro, de aceitá-lo
do jeito que é. Quem ama de verdade não machuca o outro e não
se machuca. Supera crises, que às vezes são colocadas no nosso
caminho com o propósito de
aprofundamento da relação, de aprendizagem e crescimento .
Não é utopia o amor incondicional. Ele deve impulsionar uma permanente
busca. Para isso, precisamos nos aceitar, ter amor próprio. Alegremo-nos
com pequenas coisas: o conforto de nossa cama, quando temos sono, saciar a sede
com água fresca e cristalina, deliciar-nos com um café cheiroso
e quentinho. Às vezes, nem notamos que somos felizes! Como também
não notamos quando estamos correndo fora dos trilhos...Retrocedamos a
tempo...Recomecemos pelo caminho certo, acreditando que temos sempre condição
de amar e ser amados. É preciso crer que feiúra não existe,
que somos belos simplesmente porque fazemos parte da criação divina.
Que possamos adquirir o hábito de olharmo-nos no espelho e não
perguntar, mas afirmar: "Não existe ninguém mais belo do
que eu"...