É tão fácil dizer: "Eu te amo"! Mas como agir
para manter acesa essa chama? Será que um coração apaixonado
pode suportar a longa ausência, milhares de quilômetros de distanciamento?Su
portar com fidelidade, lealdade, cumplicidade?
É necessário que seja uma conexão muito forte, com cabos
de aço inquebráveis.
A conexão deve ser sempre testada, alimentada. Um abraço caloroso
no encontro ao final do dia, o beijo saudoso, as palavras de carinho...Corações
são ativados nos momentos de entrega mútua.Quem os liga fisicamente
também os liga emocionalmente.
Quando os corações estão conectados, não há
espaço para outros amores. Se acontecer é porque houve falha na
conexão, não era sentimento sólido nem verdadeiro. Os condutores
da energia que uniam ambos, estavam com defeitos.
É preciso que cada um tome consciência das diferenças e
necessidades do outro para que o diálogo flua fácil.
Talvez pelo condicionamento desde a infância com recomendações
do tipo: "seja homem"! "homem não chora"!, os homens
não foram programados para falar muito. A maioria se esforça para
não demonstrar emoção e hesitam muito para brindar os ouvidos
da amada com o esperado "eu te amo".
Mulher é diferente ela quer diálogo, romance , amor, atenção
e carinho. Acha sempre que a conexão é mais importante para ela
que para ele..
Corações conectados há muito tempo, são como árvores...precisam
de podas para crescerem mais fortes. A poda permite a renovação,
o corte de galhos sem função, para que a seiva do amor, circule
livremente, sem obstáculos.
Corações conectados devem estar conscientes de que a vida a dois
não é feita só de caminhos floridos, sem problemas, mas
sim terem a certeza de que a qualquer momento, podem unir forças e superarem
obstáculos, conscientes de que nem sempre derrota é fracasso ou
vitória é sucesso.
Corações conectados são aqueles que sabem dizer: "errei",
"me perdoe", na hora certa...sobretudo é saber perdoar. Não
acho que "AMAR É NUNCA TER QUE PEDIR PERDãO", como vimos
no filme LOVE HISTORY. O ser humano não é perfeito. O importante
é não viver remoendo o passado, mas continuarem, juntos, construíndo
novos projetos de vida e abrindo portas e janelas para que eles aconteçam
e os encontrem juntinhos, não só nos dias ensolarados...mas também
nas tempestades.