Há muitos anos a região amazônica é cobiçada
pelos abutres internacionais. Enquanto não conseguem lotea-la entre si
oficialmente, regularmente já praticam estupro contra a natureza local,
arrancando-lhe das entranhas, todas as virtudes que possam ser transformadas
em moeda, para saciar a fome de ganância que domina seus espíritos
desprovidos de compaixão. Saqueiam nossas árvores e pedras vorazmente
pela madrugada e pregam a defesa da flora durante o dia, através da imprensa
bem doutrinada e de ONG's patrocinadas.
Depois de arrasarem suas próprias reservas florestais em nome do progresso,
durante dezenas de anos em busca de riquezas, voltaram seus desejos para nosso
patrimônio. De repente, criaram ONG's de proteção (?) à
nossa flora e fauna. Só não explicam porque hipocritamente compram
animais e madeiras que saem daqui pelo contrabando.
Nos últimos 10 anos, estão tratando de apressar as ações
que possam lhes dar alguma garantia de poderem explorar esta rica área
de forma legal. Nos empurraram um tal de SIVAM, rotulado de vigia eletrônico,
para impedir a livre ação de contrabandistas (nos dois sentidos)
em nossas fronteiras, quando na verdade estavam fotografando com altos recursos
tecnológicos, nosso subsolo produtivo. Todas as reservas minerais já
estão mapeadas.
Mais recentemente, os mapas escolares americanos, não mostram o Amazonas
como Estado brasileiro, mas sim, região internacional de proteção
à natureza. Quer dizer, esta terra deixou de ter dono. Será de
quem primeiro chegar aqui dentro de uns 2 anos e executar alguma "benfeitoria".
Depois, cada país cuja ciência esteja avançada, terá
direito a um laboratório na região. Talvez permitam que o Brasil
possa montar uma barraca de venda de coco gelado e acarajé aos técnicos
estrangeiros aqui em trânsito.
Há menos de dois anos, criaram um programa para que militares estrangeiros
viessem ensinar aos nossos, com uso de óculos e binóculos especiais
para a noite, o resgate de pessoas perdidas na floresta suntuosa. Na verdade,
esta é uma forma de mapearem e realizarem estudos mais detalhados do
solo sem despertarem suspeitas, pois os satélites não exibem a
totalidade das informações desejadas pois o aglomerado de árvores
atrapalha. Afinal, quantas pessoas se perdem na floresta amazônica por
ano ? Talvez menos de meia dúzia de adolescentes da região, que
logo são encontrados por seus pais e vizinhos lavradores da área,
sem radares, sem óculos especiais, sem detectores.
Certamente, em breve, o FMI vai nos propor o perdão da metade da dívida
externa em troca de um leilão-doação do Amazonas para os
abutres saciarem momentaneamente sua gula. E com o sistema que temos atualmente,
o risco de tal fato se tornar concreto, não está longe. Compete
a cada um de nós (será que a anestesia que nos retarda já
perdeu sua ação ?) despertar a nacionalidade e protestar na defesa
de nosso patrimônio, antes que sejamos comprimidos e empurrados para habitar
as regiões desérticas que começam a se alastrar pelo nosso
território às margens dos rios assoreados.
E quando começarem a roubar a areia, sobre o que pisaremos?