Pode ser que este tema sobre fatiamento da Amazônia seja uma guerra
de informações. No entanto, dentro da teoria de que "onde
há fumaça há fogo" (e lá o que não falta
são queimadas), é bom ficarmos em estado de alerta amarelo. Não
podemos alegar que é um boato e que não corremos o risco de tal
situação se concretizar. Se pelo petróleo os EUA invadiram
o Iraque alegando existência de "armas químicas" (você
viu alguma?), o que não farão por uma região capaz de produzir
energia para o planeta por 500 anos? Ainda mais considerando que não
aprendemos a tomar conta deste santuário mesmo sabendo que nossas riquezas
são furtadas sob a luz do dia.
Se realmente desejarem nos tomar a Amazônia, certamente adotarão
uma das 3 atitudes:
1 - Criarão bases na região para nos "defender" contra
terroristas colombianos. E nossos legisladores aceitarão tal gesto desprendido
de "amizade". Não foi neste formato que tomaram um pedaço
do México? Ou foi na marra mesmo?
2 - alugarão uns milhares de hectares por algumas dezenas de dólares
por uns 5 séculos, nos moldes de Alcântara.
3 - Desembarcarão no local dois pelotões da SWAT (bastam dois)
trazendo kits do Mc Donalds para distribuir entre os Ianomâmis (e provocar
diarréia neles), talvez a única resistência em defesa de
nosso território.
Somente os pobres de espírito não percebem que o projeto SIVAM
é apenas uma perna dos americanos em nosso território (estamos
aguardando o projeto "se vão" para a turma que se dobra ao
FMI). Em Alcântara já fincaram a outra. Queremos saber se ao longo
da costa marítima existe algum sistema que impeça a entrada de
armas e drogas que destroem nossos jovens e nosso futuro.
Como não temos a bomba atômica para intimidar os invasores em potencial
(veja se eles se metem com a Índia), apenas dobraremos os joelhos em
reverência aos "salvadores" da pátria. Podemos aproveitar
a posição curvada para engraxar humildemente suas botinas.