Deu na 1ª página da Tribuna da Imprensa em 09-05-2005: Amazônia
sofre "invasão branca". - "A Amazônia preocupa os militares não por causa de uma possível
invasão militar nos termos clássicos (presença militar
americana no país para combater o narcotráfico), mas sim com a
atual invasão "intelectual e humanitária" das ONGs.
A afirmação é do general Luiz Gonzaga Lessa, presidente
do Clube Militar."
Para os céticos "nacionalistas" que ficam deslumbrados com
o superávit primário para pagar a dívida externa em troca
da miséria nacional, não custa relembrar um dos artigos que escrevi
no final de 2003 e que muitos alegam serem apenas idéias de minha mente
fantasiosa:
Deslumbrante Amazonas! Que esta região sempre foi cobiçada pelo
restante do planeta, já sabemos desde que aqui chegaram os primeiros
exploradores. Que ela vem sendo devastada regularmente com mais velocidade nos
últimos 40 anos, também já sabemos. Que o governo não
fornece recursos suficientes para vigiá-la, também é de
domínio público.
A menos de 20 anos, estourou o escândalo do SIVAM, pelos elevados preços
cobrados pelos equipamentos para montagem do sistema, rotulado para "preservar
a segurança" da região. Na verdade, a intenção
é enviar informações para os bancos de dados de quem criou
os equipamentos.
Dizem as lendas(?) que os mapas escolares americanos não mostram o Amazonas
como pertencente ao Brasil e sim como parte de uma "região internacional
de preservação ambiental", que o Brasil gentilmente toma
conta para a humanidade, por ser o pulmão do planeta (!?). E que para
isto, receberá ajuda dos EUA e Ingleses (que já devastaram a Europa
e florestas do Norte).
A menos de 3 anos, o governo americano "ofereceu" ajuda militar para
combater os traficantes colombianos. Dá para perceber que a intenção
é deslocá-los para nosso território, para justificar a
montagem de bases em torno das ricas "minas" desejadas. A base de
Alcântara já nos mostrou como os termos de contratos de cessão
de áreas são elaborados. Se algum nativo passar a menos de 990
metros do local pode ser fuzilado.
No final de 2000, a tv mostrou um programa "científico" para
estudo da biodiversidade da região, com a intenção de "preservar"
o pulmão do mundo. Na verdade, um mapeamento mais sofisticado do solo,
a ser arquivado naquele banco de dados citado acima.
Com sorte, dentro de uns 10 anos, o Brasil terá direito de montar algumas
barracas de camelôs ao longo da deserta Transamazônica, para atender
aos nativos em êxodo, por não se adaptarem à globalização
florestal a ser implantada. Atualmente, diversas plantas nativas da região
já foram "registradas" por estrangeiros e temos de lhes pagar
dividendos até mesmo se uma semente ficar agarrada na sola de nossos
sapatos.
Pode ser que o fatiamento da Amazônia seja uma guerra de informações.
No entanto, dentro da teoria de que "onde há fumaça há
fogo", é bom ficarmos em estado de alerta amarelo. Não podemos
ignorar e alegar que é um boato (que vira verdade se noticiar na rede
Globo por 5 dias seguidos) e que não corremos o mínimo risco de
tal situação ocorrer.
Podemos concluir no momento é que, se desejarem nos tomar a Amazônia,
chegarão ao local dois pelotões da SWAT (bastam dois) trazendo
kits do Mc Donalds para distribuir entre os Ianomâmis (e provocar diarréia
neles), talvez a única resistência heróica e honesta em
defesa de nosso território.
Quem desejar detalhes que possam ajudar na formação de um conceito
sólido sobre o assunto, consulte:
General da reserva Luiz Gonzaga Lessa (ex-comte da região Leste). Almirante
da reserva Armando Ferreira Vidigal (ex-comte do 1º. D. Naval). Prof. José
Bautista Vidal (Univ. Brasília).