Através de fóruns na Internet, estamos tendo oportunidades (negadas
pela imprensa amordaçada) de propor processos de novas atitudes (debates,
cobranças, controles, ações, convites, etc) para exigir
novas formas de comando da nação.
Como a rede é uma ferramenta poderosa (rápida e de longo alcance),
ficamos surpreendidos com a "demora" em obter os resultados previstos.
Isto chega a causar desânimo em muitos valorosos elementos que pensam
até em abandonar a causa abraçada. Não é para tanto.
Basta lembrar alguns detalhes:
1- Menos de 2% da população tem acesso a estas informações
"brutas". A maior parte toma conhecimento através de jornais
que dão um "polimento" e camuflam a verdade que incomoda as
elites do poder.
2- Metade dos que recebem as mensagens, fazem a leitura mas não internalizam
a idéias - efetivamente "navegam". São oriundos de gerações
que nos últimos 100 anos acreditaram em falsas promessas. Não
aprenderam a contestar o "sistema". Se acomodaram.
3- Uma parcela prefere a manutenção do caos que proporciona altos
lucros aos seus "negócios".
4- Os verdadeiros patriotas (os que sabem a letra do Hino Nacional de cor) já
passaram dos 65 e estão cuidando de netos ou jardins. Adoecidos, já
não encontram ânimo para liderar uma cruzada cívica.
5- O grupo entre 25 e 64 anos procura emprego ou trabalha (mesmo na informalidade)
com enorme dificuldade para arranjar o mínimo para sustentar a família.
6- A turma entre 16 e 24 anos, batalha pelo vestibular, pelo diploma ou pelo
primeiro estágio. Além de ter de harmonizar a vida social e esportiva.
7- Falso combate ás drogas permite que elementos lúcidos tenham
suas mentes contaminadas e não consigam encadear o raciocínio
lógico.
8- Falso combate á violência urbana para que o clima de terror
impeça reuniões de várias cabeças pensantes em locais
públicos.
Para não relacionarmos mais uma dezena de obstáculos, resta-nos
elogiar a perseverança daqueles que almejam uma real melhora para nossa
terra. Que os bons resultados possam chegar ANTES da explosão do caldeirão
da pobreza que nos cerca. Se nós acreditamos que estamos a um PASSO do
abismo da miséria, os desesperados sem oportunidades têm certeza
de que estão a um DEDO do mesmo penhasco.
Acreditam que "igualdade" é despencarmos todos juntos. Já
se conformaram com a miséria e desejam que todos a experimentem.