A Garganta da Serpente
Veneno Crônico crônicas
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Festas Juninas

(Cristiana de Barcellos Passinato)

Eram tão deliciosas as festas juninas em minha escola, em minha rua, na minha vida!

Saudade de infância, de minha adolescência, lembranças que não se desfazem e estão registradas até em fotos que denunciam a felicidade destes momentos, inclusive nas quadrilhas.

Lembro que adorava a quadrilha e o casamento caipira; meu irmão, os balões e foguetório. Estalinhos e chuvinha-de-prata era o máximo a que eu me arriscava.

Na hora da comidaria, eu adorava os doces juninos, enquanto meu irmão se empapuçava no milho verde cozido.

Já papai e mamãe, no quentão.

Por aí vão minhas breves lembranças e uma festa que nos remete a cantigas de autores da antiga. Até hoje não me esqueci da primeira que ouvi: "Chegou a Hora da Fogueira", se não me engano do Lalá, Lamartine Babo - letra que eu tive que interpretar em prova.

Tudo tinha doce, tinha significado, era uma infância rica de signos e sinais.

Será que as crianças de hoje sabem como é uma festa junina?

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