Querido leitores, perdoai-me se não estiveres de acordo, com o ponto
de minha visão e por favor elucidai-me.
Quero-vos dizer que neste último meio século temos nos embrulhado
em lençóis que mais nos parece camisa de forças.
Em parte tudo principiou com o egoísmo; com a indústria; e com
o querer enriquecer a uma velocidade do som.
Antes havia a escravatura, e seríamos obrigados a fazer tudo mesmo contra
vontade; mas depois de abolida a escravatura, nós ficamos escravos do
dinheiro, do pão e do próximo degrau, para chegar mais alto deixávamos
ficar tudo pelo caminho.
Mas as coisa mais preciosas que deixamos foram o respeito pelos educadores verdadeiros,
fomos deixando a vergonha pelo caminho, fomos deixando o amor verdadeiro para
nos agarrar ao prazer, acionado pelo álcool e quantas vezes pela droga.
Deixamos o pudor, e deixamos o pólo negativo e positivo que ao tocar-se
chispava em labareda louca transformando-se em mundo vindouro, nesses rebentos
que eram nossa alegria, o néctar que alimentava a chama viva duma loucura
sadia.
Perdendo a vergonha, tantos agora vivem uma vida de conveniência e nojo,
para tantos que amam o amor entre o belo sexo e o macho.
Mas fora disso, existe outras coisas, que a pouca educação nos
leva a ver lixo por todos os lados, são latas injectadas por todos os
lados, os nojentos escarros pretos no chão causados pelo (chuing goma)...
é reparar nos passeios adjacentes aos cafés, cheios de papéis
e embalagens de chocolates e fritas, estes de alumínio plástico.
Juntos aos lados das estradas ladeadas por morros creias de plásticos
de todos os tamanhos e cores.
Os pneus usados deveriam ter uma reciclagem muito mais eficaz, sacos plásticos
além da sua conveniência, deveriam ser proibidos e desaparecer
do mercado por múltiplas razões, primeira não se desfazem
na terra em mil anos, e deixam a natureza a parecer uma calamidade, sacos lançados
de dentro de veículos em viagem.
Este problema da limpeza poderia ter sido resolvido.
Como sabemos a educação é a força da economia, então
deveríamos usar essa educação, e nos próximos dez
anos a natureza brilharia, e irradiaria saúde, talvez o universo retoma-se
o balanço, e as águas não inundariam tanta terra; os glaciais
poderiam não derreter, as partículas na termosfera nos proteger
mais da ultravioleta.
Se todos tomássemos a peito a limpeza do universo o mundo se tornaria
em lençóis muito mais cheirosos.
Sei que as crianças nascem e nosso dever é lhes dar amor e receber
beijos em troca, mas na escola terão de aprender a ler e contar, para
quando forem para a universidade se poder formar e guiar o mundo.
Ora seria aqui na escola primaria que deveria nascer a educação...
cada semana, cada turma, em todas as escolas do mundo, deveriam por duas horas,
de educação de limpeza, pegar todos os papéis e plásticos
nas redondezas, limpar os escarros de gomas no chão... pois estes são
lavados pela chuva e vão deixar na nossa água potável os
microorganismos de cada um.
Claro que as crianças iriam aprender o que não se deveria fazer,
ao crescer não o faziam... em casados sabiam se o fizer-se os filhos
teriam de limpar...
O mundo se educaria.
De pequenino e que se troce o pepino
Sairíamos da camisa de sete mangas para voltarmos a viver num mundo de
cor e de prazer.
(de Toronto, Ontario - Canadá)