No que toca ao relacionamento com o poder, exercido pela "autoridade", não há muita diferença entre o universo dos "irracionais" e o universo dos "apoucados", pois ambos respeitam a força bruta.
É normal, entre os apoucados, ou faltos de entendimento, se rebelarem contra os poderes constitu�dos (autoridades), pois se esquecem de "Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus Yahweh; e as que existem foram ordenadas por Deus Yahweh." que está em Romanos 13:1.
Qualquer um que detenha o mecanismo do poderserá sempre questionado pelo "vulgo" (s. m. 1. O povo; a plebe. 2. O comum dos homens. ) que nunca aceitou, aceita nem aceitará sua autoridade.
Esta "autoridade" tanto pode ser um indiv�duo, ou um grupo de indiv�duos, um governo, ou uma nação. Tanto faz como tanto fez, pois os "contestadores" seguem o lema: "Hay gobierno, soy contra!"
Como a maioria desses "instáveis apoucados opositores contestadores" tem na B�blia sua fonte de conhecimento eu citarei, a meu ver, os mais marcantes.
Todo o Capitulo 11 de Números é dedicado a instabilidade emocional dos mais apoucados, pois ali está: "4 Ora, o vulgo que estava no meio deles veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel também tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer? 5 Lembramo-nos dos peixes que no Egito com�amos de graça, e dos pepinos, dos melões, dos porros, das cebolas e dos alhos. 6 Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos".
E importante lembrar que os "contestadores" haviam sa�do do Egito, há pouco, guiados por Moises que os livrara de quatrocentos anos de escravidão e estas suas contestações culminaram com a divisão de responsabilidades de Moises em conduzir seu povo, com mais setenta anciãos, conforme está no 17 "Então descerei e ali falarei contigo, e tirarei do esp�rito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão eles o peso do povo para que tu não o leves só.
No famoso "Domingo de Ramos" , que é descrito em Mateus 21, o povo (vulgo) "divinizou" Jesus com ":8 E a maior parte da multidão estendeu os seus mantos pelo caminho; e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho.9 E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! "(também em Marcos 11 e João 12) e o mesmo povo (vulgo),"marginalizou" o mesmo Jesus, na Sexta-Feira "Santa" com o "crucificai-o" de Marcos 15:11 "Mas os principais sacerdotes incitaram a multidão a pedir que lhes soltasse antes a Barrabás. 12 E Pilatos, tornando a falar, perguntou-lhes: Que farei então daquele a quem chamais reis dos judeus? 13 Novamente clamaram eles: Crucifica-o! 14 Disse-lhes Pilatos: Mas que mal fez ele? Ao que eles clamaram ainda mais: Crucifica-o! 15 Então Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou-lhe Barrabás; e tendo mandado açoitar a Jesus, o entregou para ser crucificado". (também em Lucas 23 e em João 19).
A propósito dessa "instabilidade" dos apoucados (=vulgo) escrevi Democracia
Acho que "o vulgo" é a "adolescência" de uma sociedade, por ser formado, em sua grande maioria, por "herdeiros das bem-aventuranças", e que politicamente, são de "direita/centro/esquerda festiva (incluo também os "intelectuais" teóricos), e como tal, manipulável e contestadora.
Mas iniciemos o assunto proposto pelo tema: Antiamericanismo.
a) Como o TIO SAM é o maioral do momento, são antiamericanos;
b) Quando for o "China Pau" (ao que tudo indica), serão anti-sinos,
c) Quando formos nós, os "Patropienses" (e por que não!? Lula tá a�!!!) serão anti-... (o que mesmo?).
Estar na "retranca" exercendo o "sagrado direito" de obstruir é o que importa, pois o imprescind�vel é que sejam "anti-qualquer coisa" para que sempre estejam "nas paradas de sucesso".
Tomemos como exemplo pol�tico de como ser anti-, a atual facção pol�tica que governa, pois ela sempre esteve ora na oposição e ora na clandestinidade, entretanto agora, é governo.
Nas "cabecinhas privilegiadas" de suas lideranças o "Hay gobierno, soy contra" ainda está, como sempre esteve e estará, presente, mas agora elas "governam". Governo e oposição são lados opostos da mesma moeda: Unidas, mas opostas.
E é por isso que este "governar sem se opor" está fundindo a cuca da meninada que, concomitantemente, é pró e contra Saddam, Bush, Chaves, Castro, Blair, Sharon, Arafat...
É plenamente justificável, em nome da boa politicagem, digo, pol�tica tomar o "breakfast" com o Bush, almoçar com o Chaves e jantar com o Castro.
Finalizo afirmando que não importa se se é antiamericano ou "antifeagacê", ou antilula, pois o importante é ser contra a autoridade constitu�da que exerce o poder no momento.
Eu, heim!