"... Como pode querer / Que a mulher / Vá viver sem mentir..." (CV)
Diz os "orélios" que: Iludir é deixar de cumprir por meio de subterfúgios; ilusão é o conhecimento que não corresponde à realidade; mentir é afirmar algo não verdadeiro, sabendo que não é e que mentira é a afirmação que não corresponde à realidade, feita com a intenção de iludir. Todas podem se originar de vários fatores e que figuradamente podem ser sinonímias.
Mas, entretanto, todavia, contudo o seguinte é este: Mulher. Ô bichinho maravilhoso danado pra iludir ou mentir!
Lembra-me o Pessoa definindo o Poeta quando a sua "Autopsicografia diz: "... Finge tão completamente. Que chega a fingir que é dor. A dor que deveras sente. "...
Mas, entretanto, todavia, contudo continuo a dizer: Ô bichinho maravilhoso e imprescindível danado pra fingir, ou iludir ou mentir.
Mas isso já vem de longe. De longas datas. Desde o começo do mundo. Vem lá do paraíso quando a primeiríssima "tirando também o seu da reta" bota o da serpente, senão vejamos lá no Gênesis 3-13: ... A serpente enganou-me, e eu comi.
Mas, entretanto, todavia, contudo continuo a dizer: Ô bichinho maravilhoso, imprescindível e inquestionável danado pra "tirar o seu da reta", ou fingir, ou iludir ou mentir.
Inquestionável? Pergunta quem lê. Claro. Senão vejamos: Suspeita-se, mas se aceita senão ou separa-se ou entra-se para a ordem dos Artiodactylas, sacou?
Mas, entretanto, todavia, contudo continuo a dizer: Ô bichinho maravilhoso, imprescindível, inquestionável e inteligentíssimo danado pra "tirar o seu da reta", ou fingir, ou iludir ou mentir.
Inteligentíssimo? Pergunta quem lê. Claro. Pergunte para as "fecundadas" do Boto, da Pomba, do Cisne, do Incubu e de outros "fecundadores" transcendentais.
Mas, entretanto, todavia, contudo continuo a dizer: Ô bichinho maravilhoso, imprescindível, inquestionável e inteligentíssimo danado pra "tirar o seu da reta", ou fingir, ou iludir ou mentir.
E tem mais: Não é à toa que é o ápice da criação divina.