Estou deslumbrado com os Serviços de Inteligência norte-americanos.!
Após alguns anos a destruição do Iraque em nome de retirar
um sanguinário ditador que esconderia armamentos atômicos, em relatório
da semana passada, informaram creio que ao Departamento de Estado, que a invasão
do Iraque gerou efeitos contrários ao inesperado, aumentou o ódio
ao ocidente e o número de organizações terroristas no Oriente,
dando-lhes uma causa justa para defenderem.Estou deslumbrado com tanta "inteligência"....
Aliás há muitos anos os serviços de inteligência
norte-americanos ( o novo nome de espionagem), desde a guerra do Vietnam demonstram
a excelência de sua burrice. Saídos da Segunda Guerra Mundial como
heróis da democracia, de lá para cá, Os Estados Unidos
se transformaram no mais detestado país pelo resto do mundo. Aí
entrou o senhor Bush no governo, logo ele, a mais alta "inteligência"
(basta prestar atenção no seu olhar) de quem se tem notícia
na história. Para fazer jus ao título, ele começou por
desorganizar o já precário equilíbrio mundial e despertou
reações que redundaram no aumento do terrorismo. Conseguiu ajudar
a enterrar o justo prestígio de uma nação com tantos aspectos
positivos em seu plano interno, grandes universidades, professores luminares,
muita cultura. Tudo acabou em John Wayne.
Agora, a mesma "inteligência" que levou o genocida Bush a mentir
para o mundo sobre os armamentos atômicos (in)existentes no país
governado pelo tirano Saddam, depois de profundas meditações,
chega à conclusão que o efeito da invasão do Iraque foi
um tiro que saiu pela culatra.
Aliás, cá pelos Brasis. em matéria de inteligência,
a do Partido do atual governante não fica atrás....
RAZÕES PARA O CHORO
Foi lançado ontem um livro sensacional e de grande utilidade para a cultura
brasileira: Na Cadência do Choro. Ele segue a tradição do
Na Cadência do Samba, escrito por esse grande brasileiro que é
o Haroldo Costa. Este, o do choro, foi escrito em dupla por dois craques, seja
como músicos, seja como escritores: Afonso Machado e Jorge Roberto Martins,
o nosso Jorginho. É um trabalho completo e fartamente ilustrado por fotografias
de época e talvez o primeiro estudo sobre este maravilhoso gênero
musical que o aborde além do habitual saudosismo. Possui um capítulo
só sobre São Pixinguinha (única e justa exceção
pessoal), no mais acompanha toda a evolução do choro (que é
notável) até os nossos dias. É livro da mais alta qualidade,
em edição primorosa (merecia uma edição popular)
que honra qualquer biblioteca e indispensável às velhas e novas
gerações de músicos de resistência diante do aluvião
de músicas do Bush, digo do Rock.
Como vêem, temos vários motivos para o choro.
Que tal comprar um livro de Artur da Távola? O Jugo das Palavras |