A Garganta da Serpente
Veneno Crônico crônicas
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Bons de 2005

(Artur da Távola)

Este cronista prefere o bom ao mau. O positivo ao negativo. E é contra lista de melhores do anos etc. Falarei em destaques: coisas, pessoas e entidades repletas de coisas boas deste 2005. Tudo simples e despretensioso. Nada de "melhores", "os dez mais", essas baboseiras que o lado pretensioso e autoritário da crítica impõe.

Via Brasil, da Globo News, foi o grande destaque por ser o mais simples, singelo e brasileiro dentre todos os programas da televisão do País. E ainda: As reportagens do Francisco José na TV Globo e Globonews. O desenho do Fudêncio na MTV. O cair da máscara moralista de um setor minoritário, mas dominante do PT. O fato de o Governo Lula por haver seguido os passos de FHC na economia mesmo a dizer e repetir dia sim dia não, a bobagem de que o Brasil começou com ele (Lula). Os comentários futebolísticos e os programas vespertinos diários do Apolinho na Rádio Tupi e do Abhi Rhian na MEC AM. A comemoração de 66 anos ininterruptos de José Duba diariamente até hoje no rádio do Rio de Janeiro Idem a Nena Martinez na Tupi. Os shows do seresteiro Carlos José aos 72 anos. Os programas brasileiríssimos de Adelzon Alves às seis da manhã na Rádio MEC e o de Geraldo do Norte às quatro da manhã na Rádio Nacional. O trabalho das gravadoras Biscoito Fino e Revivendo. O DVD de João Salles sobre o pianista Nelson Freire. A crescente evolução da programação da MPB-FM (90,3), sua merecida liderança de audiência e sua bela festa perto do fim do ano. A resistência e os acertos informativos da CBN a resistir bravamente ao assédio de outro acerto de 2005 que foi a chegada deste movo modelo de programação e sistema de informação da Band-News FM, excelente e prático. A caixa de sapotis que ganhei, vinda diretamente do Ceará. As historietas diárias do Cláudio Vieira em O DIA. Neste jornal, ainda, as sensacionais charges do Aroeira. A volta da novela "A Força de Um Desejo" no Vale A Pena Ver de Novo. E valeu. A qualidade e variedade do Esporte Espetacular, da Globo. As narrações de futebol do Luis Fernando na Globo. Os comentários do Tostão onde quer que tenha, escrito ou falado sobre futebol.

O goleiro Kleber do Fluminense, seu salvador, injustamente desprezado pelo clube que lhe deveria agradecer de joelhos. O Programa Pânico, salvo algumas inomináveis perversidades. Marília Pera (que volta agora em Janeiro no Teatro João Caetano) no show "Carmem Miranda" sob a direção de Maurício Shermann. A programação musical da Sala Cecília Meirelles. Os artistas internacionais de música clássica convidados pela Dell'Arte. O Boletim "Viva Música" de Heloísa Fischer. A reforma da Orquestra Sinfônica Brasileira ( em começos) 2005 foi o ano Nelson Freire. Justiça. A volta de Marcão ao tricolor.

A revelação definitiva de Camila Morgado como grande atriz. Fernanda Montenegro em "Belíssima". O History Channel estreando-se na Sky com programas notáveis sobre a história do mundo moderno e antiguidade. A série inovação da série Mandrake oito filmes brasileiros de uma hora para televisão; Marcos Palmeira e o diretor José Henrique Fonseca em destaque.

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