Sem qualquer sombra de dúvida, este é um dos assuntos mais polêmicos
que existe, pois envolve algo que é regido mais pelas emoções
do que pelo raciocínio.
Muitas vezes o amor cega as pessoas, impedindo-as de discernir adequadamente.
O fato de gostarmos de alguém, seja por uma amizade, ou por amor, as
vezes contraria toda a lógica do mundo. Gostamos e pronto. Por que? Ninguém
explica.
Todavia, para as questões do coração existe um perigo enorme
se nos envolvemos com alguém que acabe ferindo nossos sentimentos, e
isso, convenhamos, para ser evitado, há que se usar muita ponderação.
Por incrível que pareça, o impulso da paixão é a
coisa mais perigosa que existe, pois nos leva por vezes a atitudes impensadas,
com algumas possibilidades de "quebrar a cara".
Portanto, antes de "cair de quatro" por alguém, sempre é
necessário algum conhecimento firme sobre a personalidade da pessoa,
para saber se é realmente a famosa "outra metade da laranja".
A paixão é má conselheira. Sempre devemos ouvir a voz da
razão antes de nos ligarmos a alguém.
Nunca se esqueçam de que para que um relacionamento possa frutificar,
os parceiros devem justificar o nome, serem parceiros.
Devem complementar-se mutuamente.
Num relacionamento maduro, o outro deve ser um acréscimo, e nunca um
complemento.
Claro. Você deve completar o seu amor, e não simplesmente complementá-lo
abdicando por isso de sua personalidade.
Por vezes, um dos parceiros acredita que cedendo totalmente à vontade
do outro, será a melhor maneira de uma boa convivência.
Mas não é por aí. As "regras" que devem reger
uma boa convivência seguem outros caminhos. O que deve haver é
um acerto, uma espécie de acomodação de personalidades,
devendo cada qual ceder um pouco em nome de uma boa vida a dois.
Não se esqueçam de que uma personalidade muito tempo sufocada,
um dia se rebela, e reage contra a dominação, com conseqüências
nada boas.
A regra básica (se é que pode haver alguma regra), tem que ser
regida pelo bom senso.
Os direitos e os deveres devem ser divididos. Ambos devem ser companheiros,
caminhando lado a lado.
Li outro dia algo que reforça bem esse aspecto. É uma parábola
comparando o casamento, ora com o frescobol, ora com o tênis, que é
muito interessante. Resumidamente, o frescobol é um esporte em que parceiros
se completam, um procurando facilitar as coisas para o outro, visando manter
a bola o mais possível no ar. O tênis, contudo, é um esporte
de um contra o outro, visando dificultar ao máximo a situação
do adversário.
Assim são as coisas no casamento, nas questões do amor. Quando
os parceiros formam uma dupla que pretende "manter a bola no ar" o
maior tempo possível, as uniões podem ser duradouras e gostosas.
Se, todavia, são adversários, cada qual procurando mostrar sua
superioridade, aí a coisa pode se complicar.
Volto a bater numa tecla que já está ficando gasta. O que nunca
pode faltar num relacionamento maduro (não se pode deixá-lo apodrecer),
é o DIÁLOGO. Através dele, uma feroz partida de tênis,
pode se transformar em um gostoso jogo de frescobol.
Contudo, quando um dos parceiros não tem boas intenções,
e apenas está interessado em tirar proveito do relacionamento, sempre
irá causar mágoas profundas, porque ninguém gosta de saber
que simplesmente foi usado. Isso acontece quando não se age com sinceridade,
e um dos lados oculta suas reais intenções, iludindo a boa fé
da parceria.
Convenhamos, é desagradável demais. Não se deve agir assim,
com vilania. Sinceridade e diálogo sempre devem existir.
Bem...não me considero dono da verdade, ou coisa parecida. Simplesmente
com base na experiência e nas observações feitas creio-me
habilitado a dar alguns palpitezinhos sobre a vida. Enfim...
Bem amigos, além de tudo sou mandão, então ordeno que todos
tenham um Lindo Dia.