Quando soltamos nossa imaginação, ela pode nos levar longe, e
fazer com que vivamos as mais loucas aventuras.
Com toda certeza, nossa vida é movida e motivada pela imaginação.
Desde crianças, sempre nos deixamos levar pelo imaginário, fazendo
viagens inacreditáveis, vivendo aventuras incríveis. Quem entre
nós nunca se viu na pele dos heróis de nossa infância? Não
fechou os olhos, e de repente viu-se em meio à floresta africana, como
êmulo do Tarzan? Ou em fantásticas aventuras espaciais como "dublê"
de Flash Gordon? Ou então vivendo incríveis romances com artistas
de preferência? (a minha favorita foi Arlene Dahl, e cada qual que eleja
a sua ou o seu artista que foi dona (o) de seus sonhos infantis ou juvenis).
Depois, sempre nos guiamos pela imaginação, que sempre nos faz
criar situações que desejamos sejam reais. E, nessa impossibilidade,
é para ela que apelamos, pois não custa sonhar, e é bom
demais faze-lo.
Vamos tentar descobrir até onde a imaginação pode nos levar,
pois em suas asas, podemos ir a qualquer parte, podemos chegar até onde
e quando o quisermos. A mente é o que de mais fantástico temos
no corpo humano, pois ela tem a capacidade de criar, pode nos fazer voar, podemos
ir até onde ela levar, podemos inclusive, comandar nossos sentimentos,
e não permitir que ninguém os comande, quando nos entregamos a
voos imaginários. É um espaço totalmente nosso, à
prova de invasões, ou de espiões .Aquilo que pensamos ou sentimos,
é totalmente nosso.Podemos pensar uma coisa, e dizer outra. Podemos manter
como algo de propriedade exclusiva. Assim é nossa mente. O importante
é sabermos comandá-la, para que ela não nos leve fora da
realidade. Podemos ter eventuais fugas da realidade, mas o imaginário
deve ser sabiamente usado, para que não domine totalmente nossa vida.
Podemos ter aqueles momentos só nossos, mas sem esquecer da realidade
da vida.Não podemos permitir que uma questão de mente, seja algo
demente...
A imaginação tanto pode nos fazer enveredar por caminhos perigosos,
meio fora da realidade, como também pode nos conduzir para grandes realizações.
Tudo aquilo que fazemos, deve primeiro ser imaginado, depois, "visualizado".
Se vamos obter resultados práticos ou não, tudo depende de como
nosso imaginativo se enquadra na realidade. Por vezes são tão
fora de um contexto prático, que se tornam inexeqüíveis.
São resultados imaginados, que poderão ser apenas irreais, porém,
se transformados em realidade, poderão ter péssimas conseqüências,
ou não. Então sempre será necessário "puxar"
nossos sonhos do espaço, para a terra, estudando-os bem, pois na prática,
a teoria pode ser outra.
Precisamos então, saber se são sonhos apenas, ou se podem ser
sonhos efetivos. Pois se efetivados, são sonhos que poderão nos
trazer felicidade, ou que poderão transformar-se em pesadelo, dependendo
de como soubermos trabalhar nossa imaginação. E é exatamente
nisso que está o gosto da vida, em sua imponderabilidade, no uso que
soubermos dar ao nosso livre arbítrio.
É muito válido seguir nossos impulsos, nossos sonhos, entregarmo-nos
ao imaginário, mas sempre deveremos ter os pés no chão,
para que ele não nos falte caso nossa imaginação tenha
sido fértil demais.
Já em questões de amor, nem sempre se pode usar apenas o bom senso
e o sentido real da vida.
A imaginação e a fantasia sempre acabam dominando, tornando os
amores mais reais, à medida que a irrealidade nos leva a incríveis
devaneios.
Meu amigo L'Inconnu, costuma dizer que um amor vivido com muito bom senso, dentro
dos chamados limites reais, será um "amorno", faltando-lhe
o calor que vem através da imaginação, daquilo que idealizamos.
Podendo transportar o imaginário para o real, teremos um amor muito bem
vivido. Contudo, se bloquearmos a imaginação, vivendo apenas no
real, poderemos ter então o "amorno"...
Estou imaginando agora um lindo por do sol, onde, juntos, poderemos agradecer
ao Amigão por termos tido UM LINDO DIA, que certamente, imaginamos repeti-lo
amanhã.