Por intermédio da querida amiga Margaret Pelicano, recebi uma mensagem
muito interessante, de autoria do muito conhecido guru L'Inconnu...
Preocupe-se mais com seu caráter do que com sua reputação,
porque seu caráter é o que você realmente é, enquanto
sua reputação é apenas o que os outros pensam que você
é, e o que eles pensam, é problema deles.
Sem qualquer sombra de dúvida, esta é uma das maiores verdades
que já vi. Realmente, nossa maior preocupação sempre será
sobre o que outras pessoas irão pensar a nosso respeito e, por causa
disso, muitas vezes mudamos nossa maneira de ser e agir, para que não
venham a "pensar mal de nós", quando o correto é isso
ser exatamente nossa última preocupação, pois o julgamento
alheio é algo tão subjetivo, que jamais conseguiremos agradar
a todos.
Assim, o que ocorre é que terminamos por violentar nossa personalidade
para agradar a alguém, mas sempre estaremos desagradando a outro alguém.
Julgamentos sempre dependem do enfoque que se dá à vida. Assim,
o que é certo para uns, será errado para outros.
O melhor mesmo é agir com naturalidade, sendo exatamente o que somos,
facilitando assim a análise de nossa personalidade. Isso também
facilita o auto conhecimento. Precisamos nos conhecer bem, para assim, poder
gostar ou não de nós mesmos...
Assim, poderemos analisar com segurança outras opiniões, podendo
observar com tranquilidade quais as que merecem ser ouvidas e consideradas,
e quais as que deverão ser meramente descartadas. Nesse caso, o que importará
será nosso julgamento sobre atos e opiniões alheias, ainda que
a nosso respeito.
Partindo do princípio de que nos será impossível contentar
a todos, o que nos importará será saber "tirar uma média",
para sentir de que lado pende a balança. Claro está que, se em
um universo de 100 pessoas, desagradarmos a 99, algo está errado conosco...
Possivelmente essa única a nosso favor, não estará sendo
sincera...
Deveremos ter o discernimento necessário, para ponderar sobre as reações
que nossas atitudes provocam, verificando o caráter daqueles que se desagradam
ou não com elas. Nesse caso, é necessário ser elitista,
pois é importante que saibamos definir a opinião que terá
maior ou menor peso para nós. A quem devemos ou não, não
digo agradar, mas provocar opiniões favoráveis.
O que realmente deve ser importante, é a formação de nosso
caráter, ponto realmente importante para a reputação boa
ou má que vamos ter.
Um ponto fundamental, é sempre estarmos imbuídos da boa vontade
para com os demais, não procurando prejudicar ninguém. Devemos
ter ações mais fortes apenas quando nos sentirmos prejudicados,
e mesmo assim, verificando primeiro se isso não se deve a algo que estejamos
causando. Um possível prejuízo, mesmo que involuntário.
Devemos ter o bom senso para analisar nossas ações com isenção
de animo, sabendo onde e quando recuar, ou confirmar.
Ao afirmar que não devemos fazer da opinião alheia o ponto básico
para nossa vida, não afirmo que "jamais" deveremos levar em
conta outros pareceres sobre nossa conduta, seguindo a velha fórmula:
"sou assim... ame-me se quiser, ou deixe-me se não quiser"...
Nada deve ser levado a ferro e fogo. Apenas devemos saber ponderar para analisar,
tanto críticas como elogios, nunca podendo nos esquecer de que muitas
vezes um elogio é mau sinal, dependendo de quem o emite.
Vamos ficar atentos, analisando com carinho e discernimento as ações
e reações que provocamos, sempre tendo presente de que o que realmente
é importante, é o que nos diz nossa consciência. Isso claro,
para quem a tem...
Certo de que pelo menos ponto todos concordam, desejo que tenhamos UM LINDO
DIA.