Falar-se em "Política de Boa Vizinhança" é algo
que implica em ter que se abrir mão de algumas coisas que por vezes são
importantes para nós, em benefício de um bem estar geral.
Tivemos um fim de semana meio modorrento, sem grandes novidades, além
das costumeiras crises no Oriente Médio, dos conflitos na Bósnia,
na Chechenia, no Peru, na Argentina, no Pólo Norte (consta que as renas
estavam ameaçando uma greve no Natal, se o Papai Noel não acertasse
alguns direitos trabalhistas... ele prometeu acertar e não cumpriu, pois
o Banco não liberou o empréstimo), não há nada melhor
do que falar sobre "política de boa vizinhança", ainda
mais que ainda não acharam o Bin Laden, e o Bush só quer dar um
abraço nele (de tamanduá.. mas é só um abraço...)
É um tema bem abrangente, pois envolve de uma maneira geral todos os
que estão próximos de alguém, seja nossos vizinhos de rua,
seja nossos colegas de Academia, de trabalho, de botequim, enfim tudo o represente
proximidade pessoal. Claro que os amigos internautas estão nesse pacote.
Embora nem sempre exista contato pessoal, essa política de boa vizinhança
deve ser sempre observada... todos devemos respeitar os direitos de todos, principalmente,
os direitos autorais.
Basicamente em todos os casos citados, o que sempre deve imperar é o
chamado direito de ir e vir, que é privilégio de todos nós.
Claro, sempre deve haver alguns limites nisso, pois não há nenhum
sentido em tomarmos certas atitudes que sabemos irão incomodar alguém.
É o caso daquele amigo que chega dizendo: Pô amigo, eu sei que
você vai se chatear, mas eu tenho que lhe dizer... Ora pinóias,
se sabe que o infeliz vai se chatear, por que cargas d'água tem que lhe
dizer aquilo?. Vamos respeitar o amigo.
Existe uma pequena coisinha que jamais me cansarei de repetir, que é
o principal fator a ser observado no relacionamento entre pessoas: O meu
direito termina onde começa o seu, e o seu onde começa o meu.
Procurando agir nesses parâmetros, não teremos problemas, pois
os limites são mantidos.
Devemos sempre ter o bom senso para observar nossos limites. Para que "pisar
no calos" de alguém gratuitamente? Agora tem muita gente que adora
ver o circo pegar fogo, e estão sempre invadindo território alheio
e isso, convenhamos, é muito desagradável.
Dentro da Internet, temos diversos casos de desrespeito aos sagrados direitos
das pessoas. Por exemplo a malfadada e terrível invasão de vírus
os mais diversos.
Quem espalha essas pragas só pode ser alguém muito frustrado na
vida, pois não consigo entender o que pode passar na cabeça de
uma pessoa que solta um vírus.
Não tem um objetivo definido. Não sabe a quem vai atingir. Sequer
vai poder se vangloriar de ter ferrado alguém especificamente. Qual seria
sua finalidade?
Comparo isso com aqueles doidos que colocam bombas em locais públicos.
Não têm um alvo específico. Simplesmente querem matar pessoas,
pelo simples prazer de matar.
São mentes doentias. Como os que se deliciaram atirando aviões
contra prédios públicos.
Mentes doentias para bolar semelhantes atrocidades.
O mesmo se aplica aos "espalhadores de vírus". Por que fazer
isso? Usem sua inteligência e criatividade para coisas boas, e obterão
grandes sucessos na vida.
Pior ainda são aqueles que inventam situações, e criam
"correntes humanitárias", cuja única finalidade é
colecionar e-mails para as mais diversas finalidades. Com isso, o que conseguem
é prejudicar aqueles que realmente estão precisando de ajuda,
pois acabamos duvidando de toda e qualquer "corrente" que nos chega
às mãos, e muitas vezes deixamos de ajudar quem realmente precisa
e merece.
Ainda temos aqueles que se comprazem em soltar "correntes", prometendo
prêmios mirabolantes...Ninguém dá nada de graça,
muito menos a Microsoft...
Bem amigos, o mais importante é cada qual faça a sua parte, respeitando
o direito de todos, para que nosso também o seja. Se cada um fizer sua
parte, sem dúvida alguma o mundo vai estar bem melhor.