A Garganta da Serpente
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POLÍTICA DE BOA VIZINHANÇA

(Marcial Salaverry)

Falar-se em "Política de Boa Vizinhança" é algo que implica em ter que se abrir mão de algumas coisas que por vezes são importantes para nós, em benefício de um bem estar geral.

Tivemos um fim de semana meio modorrento, sem grandes novidades, além das costumeiras crises no Oriente Médio, dos conflitos na Bósnia, na Chechenia, no Peru, na Argentina, no Pólo Norte (consta que as renas estavam ameaçando uma greve no Natal, se o Papai Noel não acertasse alguns direitos trabalhistas... ele prometeu acertar e não cumpriu, pois o Banco não liberou o empréstimo), não há nada melhor do que falar sobre "política de boa vizinhança", ainda mais que ainda não acharam o Bin Laden, e o Bush só quer dar um abraço nele (de tamanduá.. mas é só um abraço...)

É um tema bem abrangente, pois envolve de uma maneira geral todos os que estão próximos de alguém, seja nossos vizinhos de rua, seja nossos colegas de Academia, de trabalho, de botequim, enfim tudo o represente proximidade pessoal. Claro que os amigos internautas estão nesse pacote. Embora nem sempre exista contato pessoal, essa política de boa vizinhança deve ser sempre observada... todos devemos respeitar os direitos de todos, principalmente, os direitos autorais.

Basicamente em todos os casos citados, o que sempre deve imperar é o chamado direito de ir e vir, que é privilégio de todos nós. Claro, sempre deve haver alguns limites nisso, pois não há nenhum sentido em tomarmos certas atitudes que sabemos irão incomodar alguém.

É o caso daquele amigo que chega dizendo: Pô amigo, eu sei que você vai se chatear, mas eu tenho que lhe dizer... Ora pinóias, se sabe que o infeliz vai se chatear, por que cargas d'água tem que lhe dizer aquilo?. Vamos respeitar o amigo.

Existe uma pequena coisinha que jamais me cansarei de repetir, que é o principal fator a ser observado no relacionamento entre pessoas: O meu direito termina onde começa o seu, e o seu onde começa o meu. Procurando agir nesses parâmetros, não teremos problemas, pois os limites são mantidos.

Devemos sempre ter o bom senso para observar nossos limites. Para que "pisar no calos" de alguém gratuitamente? Agora tem muita gente que adora ver o circo pegar fogo, e estão sempre invadindo território alheio e isso, convenhamos, é muito desagradável.

Dentro da Internet, temos diversos casos de desrespeito aos sagrados direitos das pessoas. Por exemplo a malfadada e terrível invasão de vírus os mais diversos.

Quem espalha essas pragas só pode ser alguém muito frustrado na vida, pois não consigo entender o que pode passar na cabeça de uma pessoa que solta um vírus.

Não tem um objetivo definido. Não sabe a quem vai atingir. Sequer vai poder se vangloriar de ter ferrado alguém especificamente. Qual seria sua finalidade?

Comparo isso com aqueles doidos que colocam bombas em locais públicos. Não têm um alvo específico. Simplesmente querem matar pessoas, pelo simples prazer de matar.

São mentes doentias. Como os que se deliciaram atirando aviões contra prédios públicos.

Mentes doentias para bolar semelhantes atrocidades.

O mesmo se aplica aos "espalhadores de vírus". Por que fazer isso? Usem sua inteligência e criatividade para coisas boas, e obterão grandes sucessos na vida.

Pior ainda são aqueles que inventam situações, e criam "correntes humanitárias", cuja única finalidade é colecionar e-mails para as mais diversas finalidades. Com isso, o que conseguem é prejudicar aqueles que realmente estão precisando de ajuda, pois acabamos duvidando de toda e qualquer "corrente" que nos chega às mãos, e muitas vezes deixamos de ajudar quem realmente precisa e merece.

Ainda temos aqueles que se comprazem em soltar "correntes", prometendo prêmios mirabolantes...Ninguém dá nada de graça, muito menos a Microsoft...

Bem amigos, o mais importante é cada qual faça a sua parte, respeitando o direito de todos, para que nosso também o seja. Se cada um fizer sua parte, sem dúvida alguma o mundo vai estar bem melhor.

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