A Garganta da Serpente

Vanderley Caixe

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

O poeta é semente. Não morre: desabrocha.

(ao companheiro poeta Nilson Mattos Pereira)

Poeta é semente,
É vida sempre presente,
Se morrer, é apenas ficção,
Ilusão da nossa imaginação,
De novo desabrocha em vida,
Repete a poesia vivida,
Na alma marcada e querida,
Na presença permanente,
No nosso coração.

Poeta e amigo Nilson Mattos Pereira,
Poeta presente,
Continuas vivo em verso e prosa
Entre nós, aflorando em poemas
A leveza de sua alma,
Onde as flores são eternas rosas.

Da vida foste a lição.
Do teu poema Egoísmo, a ressurreição,
Quando escrevestes:
"Qual beija-flor, humano é egoísta
Negar a posse é sonho comunista".
Permissivo, somente o teu grande coração.
Está entre nós, meu irmão.


(Vanderley Caixe)


voltar última atualização: 03/05/2007
8367 visitas desde 28/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente