A Garganta da Serpente

Janio Lima

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Soneto a Manuel Bandeira

Palavras mágicas saíram de sua boca
soaram forte entre seus grandes dentes
saíram alegres, saíram fortes, saíram loucas
encantando o mundo, encantando sua gente.

De Recife saiu pelo o mundo com a vida inda fosca
andou toda vida com a sombra da morte rente
a o seu corpo, a o seu destino martírio de poucas
e tantas palavras, e tantas imaginações carente.

Homem de tanta sabedoria, poeta de tanta filosofia,
inspiração, tristeza e alegria. Só ele próprio não previu
que o mau destino seria o sucesso de sua poesia.

A morte a todo momento agitando o laço de sua agonia
não supriu toda a magia, beleza e sensualidade sutil
que revelava em cada poesia um bandeira de boa fisionomia.


(Janio Lima)


voltar última atualização: 03/07/2009
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