Meu corpo dói, a dor do cansaço
a dor de uma certa monotonia,
a dor da injustiça, a dor da ansiedade.
Estou deitado com a ausência e confusão do pensamento,
esperando o remédio da madrugada.
Reflito minhas derrotas e dificuldades,
queria lembrar das conquistas, mas o peso maior é o do lutador vencido,
isso me entristece e me interioriza, não vivo mais a ilusão, aprendi
a realidade
acostumado a apanhar não me incomodo com a derrota, contudo, fortaleço
e minha convicção e de uma certa maneira continuo a lutar e a viver.
Agora posso dormir.
(Wilson Carlos Jardim Vieira Júnior)
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