A Garganta da Serpente

Wilson Carlos Jardim Vieira Júnior

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Tempos de vidas desperdiçadas em momentos vazios de almas vazias, propagadas para todos em alto som através de suas bocas, meios para asneiras mil provenientes de mentes desperdiçadas.
O que me cerca é a ignorância voluntária, o esforço para se manter em tal estado, limitam meu espaço físico com suas justificativas simplórias reflexo de suas vidas mortas enquadradas, seres previsíveis, objetos falantes, desperdício de oxigênio, zumbis, marionetes confortáveis.
Que barulhos vomitam com imensa vontade, tradução de seus mundos ficcionários criados por outros, traços de suas burrices transformando-se em ações principais, será que sonham?
Devem ser comandados, mas os ignorantes sonham, sonham serem capachos de outros que admiram, pois são incapazes de quebrar barreiras ou talvez nem queiram, a situação é cômoda, a morte é breve, viveram para morrer, mas sequer viveram, porque acham que possuem o direito de morrer?


(Wilson Carlos Jardim Vieira Júnior)


voltar última atualização: 14/02/2003
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