A Garganta da Serpente

Wilson Correia

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Manifesto

Este poema não tem termo ordinário
Mas também não leva ao dicionário
Eu o quero num olhar.
Um só, claro!
Deixo o pedantismo a quem de igreja
E entende todas as palavras como nó
Por trás delas os sentidos indecifráveis
Que deuses podem ler, saber, entender
Não!
Isso eu não quero neste poema
Este poema é escrito de palavra limpa
Compreensível feito prego a furar o pé
Eu o quero transparente como água
Que mata a sede de um só lance
E dá ao corpo a energia ao caminhar
Este poema é para dizer que a minha
Existência reconhece a tua
Nada mais!


(Wilson Correia)


voltar última atualização: 13/02/2007
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