Andei a desvendar mistérios
Então perguntei à serpente
acerca de frutos proibidos
sobre incidentes descabidos
e essa dor aguda e silente
Quis ouvir a surdez dos ouvidos
enxergar ponto cego na mente
se essa vida não olha de frente
é outorga de risos escondidos
Desbravei caminhos sem chão
o tudo e nada, o sim e o não
revirei os ossos dos porquês
E segurei a poesia nas mãos
pois espero que traga a razão
que me faça tentar outra vez.
(Wasil Sacharuk)
|