A Garganta da Serpente

Wasil Sacharuk

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Andei a desvendar mistérios

Então perguntei à serpente
acerca de frutos proibidos
sobre incidentes descabidos
e essa dor aguda e silente

Quis ouvir a surdez dos ouvidos
enxergar ponto cego na mente
se essa vida não olha de frente
é outorga de risos escondidos

Desbravei caminhos sem chão
o tudo e nada, o sim e o não
revirei os ossos dos porquês

E segurei a poesia nas mãos
pois espero que traga a razão
que me faça tentar outra vez.


(Wasil Sacharuk)


voltar última atualização: 15/03/2011
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