A Garganta da Serpente

Vivian Grassini

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Ar Irrespirável

O Cinza deste dia que eu roubei
O Sol incapaz de me aquecer
Sinto o misto de frio e dor do parto deste amor traído
Oh amante traída
Humilha-se
Implora pela migalha
O resto de amor perdido
Antes tu sem macula
Perpetuava-se num epitáfio revirado
Oh amor único
Tornou-se amor duplo
Desejo e felicidade transfiguraram-se em inquietude
Quisera arrancar tua sombra das paginas riscadas de meu diário mal ecrito
Tanta solidão
Tanto sofrimento
Tamanha escuridão de alma
Tamanho coração
Meu desejo único e dizer-lhe: -Vá embora! - Não Perturbe!
Porem, não aprendi a te matar dentro de mim
Talvez eu nem queira
Ou prefira esse dia cinzento
Onde não posso e não quero respirar teu ar.


(Vivian Grassini)


voltar última atualização: 23/09/2005
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