VOCÊ
Fraco!
Não te conseguis, tentas-te bem sei. Mas, Fracassas-te em me evitar...
Inocente foste tu.
Não vês que poder algum tens para apartar-te de mim?
Pertence-me e agora percebes que viveis da misera energia que bondosamente sedo-lhe
De meu corpo que dizes profética e pateticamente ser tão quente.
Quentura essa que o faz sobreviver, que o gera em meu ventre... Gera um você
assim...
Tão gelado tão sem sentimento.
Não exististe antes de minha existência... Nunca fostes alguém.
Por ironia talvez, lembro-te agora que sua história não existe
e se existir nunca será contada.
Sobrevives de mim! Minha Criatura... Criatura da sombra do meu ar de fêmea
Que sopra teu fôlego dependente e viciado.
(Vivian Grassini)
|