A Garganta da Serpente

Vinícius dos Santos

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Não se desespere não, meu amor

Não se desespere não, meu amor,
com o insucesso passageiro de um dia sem brilho,
com os programas de computador,
ou com a dureza da vida cotidiana
O arroz queimou no forno,
o salário teima em não durar,
mas não há frustração que não se repare.

Não se desespere não, meu amor,
porque amanhã estreia um novo dia
Depois um outro o seguirá,
e outros mais ainda virão, incalculáveis
E, nascendo calados, formarão
uma sucessão de tardes e risos a perder-se
no horizonte ilimitável de nossos olhos míopes.

(07/2009)


(Vinícius dos Santos)


voltar última atualização: 10/03/2010
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