A Garganta da Serpente

Vinícius R. Bueno

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O livro de cabeceira

Umas leituras do bom e velho livro de cabeceira,
O melhor poema de palavras de sábia conselheira,
Cultura que declamou a vida por completa, inteira...
Só restou essência da linda imagem passageira.

Vem cá linda amiga me ler, por que não ser assim?
Se a presença mantiver, que seja sólido como marfim...
Quero lhe contar da suprema beleza de um puro amor
Quero amar até o fim, o insensato e do meu puro valor.

Venha voando como rimas em quais queres radicalidade,
Venha navegando nas ondas de muitas luzes de felicidades,
Esqueça-me fazendo favor, das margens do amor em piegas,
Criativo, que não tenha motivo, mas por que ainda me negas?

Só faça acontecer, quando o maior farol for o pai de todo sol,
Quando perdão for sinônimo de saudade, serei o teu arrebol.
Só brinque de magia, se sua energia, for poesia e nos dedique,
Se souber que entre nós, houve puro amor que nos purifique.

(Belo Horizonte, 22 horas de 20/07/2008)


(Vinícius R. Bueno)


voltar última atualização: 23/02/2011
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