Plenilúnio
[Uma breve apoteose]
És tu, Lucina, ebúrnea lactescência
noctívaga das plagas da Tristeza,
és Dor, és Vida e Morte, quintessência...
- És mística senhora da Beleza!
Oh Dama Astral dos páramos sidéreos,
que paira sobre nós, noctilucente,
fulguras num jazigo de mistérios.
Rainha das estrelas excelente!
Teu halo majestoso do Infinito
parece proceder, e vai, maldito,
luzindo nas essências melancólicas...
Lua Cheia que de umbrias tenebrosas
conjura ilusões auspiciosas,
Estrige das estriges diabólicas!
(28.11.04)
(Victor Eremitus)
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