Não quero mais cantigas
Não quero mais cantigas,
nem de amigo, nem de amor.
Só quero as declarações desmedidas
e as serenatas com todo o seu esplendor.
Quero as cantigas de roda,
que cantam e rodam e giram!
Alegres, simples, bonitas!
Encantamentos fugazes e pueris.
Não quero cantigas de ninar,
para amedrontar e chatear,
até o sono causar! Boi da cara-preta,
a cuca que vem pegar...
(Vera Lúcia Stähelin Rustomgy)
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