A Garganta da Serpente

Vânia Moreira Diniz

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Amo a poesia

Amo a poesia,
Em seus mínimos movimentos,
No lirismo que comove
Na ternura das verdades,
Encanto a falar de amor,
Anunciando o carinho.
Que se desfaz em frases,
Escorrendo entre palavras,
Chegando ao coração,
Por vezes lágrimas provocando,
Ou sorrisos de meiguice.

Amo a poesia,
Cultuando a natureza,
Em mil versos diferentes,
Enaltecendo os sentimentos,
Do amor universal,
Protegendo os carentes,
Amando os excluídos,
Envolvendo-os com suavidade,
Abrigando os especiais,
Entendendo seus olhares,
E ouvindo seus segredos.

Amo a poesia.
A descrever a natureza,
Seus tons coloridos,
O céu, a terra, as estrelas,
A lua dourada a nos iluminar,
Com a reconhecida magia
de séculos de compreensão,
Os rios em seu curso veloz,
os lagos tranqüilos,
A tempestade devastadora,
E o sol a aquecer o planeta
E trazer o calor que conforta.

Amo a poesia
A falar de amor,
Vibrar nos acordes da paixão,
Acariciar o beijo dos namorados,
Proteger as carícias dos amantes,
Restaurar os elos dos afetos,
Fundir sentimentos partidos,
Interromper as mágoas,
Presenciar o desejo dos que se amam
e indicar-lhes o momento de prazer.
Amo a poesia!


(Vânia Moreira Diniz)


voltar última atualização: 25/03/2010
13973 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente