O que eu vejo...não acredito em tudo que vejo, mas vejo tudo, tudo que sinto... saem de mim, em formas, de ondas, de mortes, de temperos poéticos e caseiros, todas as minhas vidas. Se fechar bem os olhos, aí vejo que o que sinto, é amora colhida na hora, vermelha, doce e serenamente, por que pensei em você, meu amor. E agora... penso nos pezinhos livres e arejados, sem medo algum de pisar na vida...é a nossa casa. E quando choro, descem com amargura, rios escuros, de lama grossa, de tempo de mim, indo embora...é passado. Abro um novo livro, e leio enormes espadózias, quantas árvores serão plantadas, em solo criativo e esperançoso, que é a paixão. (Vanessa Campos Rocha) |