A casaA casa era dela, ela vivia como queria. Que falem as sombras, as calçadas.
Que sussurrem as árvores aos ouvidos uns de outros, que os postes tampem
os ouvidos quando ela passa. Que as flores corem, ao som que sai dela. Nada
disso a faz mudar de idéia: o que era disforme na casa era consciência
brilhante para ela. (Vanessa Campos Rocha) |