A Garganta da Serpente

Tony Anders Barbs Couty

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MEMÓRIAS...

Na chuva fina
Fria como tua face lívida
Vaguei até os campos sagrados
Avistei teu lindo sepulcro
Sua lápide corroída pelo tempo.

Solitária, esquecida, mas, florida
"Rosas, eu quero rosas!"
Dizias um anjo em dias de tua mocidade
Sangrentos sentimentos me sufocando
Negros pensamentos me consumindo.

Trovões quebrando o eterno silêncio fúnebre
Sopraram-se nênias profundas
Desejei ir com você
Para o infinito
Para a escuridão.

"Lágrimas não caem nem mais que a garoa"...
Um ser incompleto
Uma alma destinada a vagar
Pagarei meus pecados em vida:
Por tanto te amar.


(Tony Anders Barbs Couty)


voltar última atualização: 08/02/2011
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