A Garganta da Serpente

Tchello d'Barros

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TEARES E ARTES

Essa máquina da fábrica
Fabrica em seu desatino
Esse homem que maquina
A sina de seu destino

Essa sina se costura
Na malha da vida diária
Estampa um lume na alma
Com tênue tinta dourada

Turnos e rítmos contínuos
E os homens a labutar
Urdem o verbo na trama
Em sua luta no tear

Esses homens por um fio
Nas tramas de algodão
Tudo tecem nada pedem
Porém sempre algo dão

(Poema vencedor do Concurso Municipal de Poesia
do SESI \\\"A Poesia e o Operário" - 1994)


(Tchello d'Barros)


voltar última atualização: 15/12/2006
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