A Garganta da Serpente

Solitatis

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Rosas Negras

Sussurros na escuridão
Mundos perdidos, olhar desencontrados
Destino roubado
Caminhos solitários por entre rosas negras
Frio, vazio e medo
Reze pela minha alma perdida
Que se perdeu em meio aos espinhos da vida
Por que está tão vazio?
Continuo vagando , sem rumo nem destino
Nesse jardim de rosas negras
Meus pés estão tão cansados
Sinto meu sangue escorrer por cada menor ferimento na minha pele
Até que não mais aguento e me prostro perante esse caminho árduo
Lágrimas de sangue vertem meus olhos cansados
Meus gritos silenciosos, são abafados pela solidão de meu coração
Em um caminho vazio tudo o que resta são lembranças
Tantos caminhos
Tantas escolhas
Por que quis logo esse?
É esse por acaso o meu orgulho guerreiro que me impede de fraquejas?
Mas me impede de ver quando já estou de joelhos e não mais consigo me levantar
Mas eu insisto
Minha mão tremula segura meu coração tão exausto de tantas batalhas
Sinto uma suave brisa tocar minha alma
Levando consigo cada dor passada
Trazendo junto
Novas angustias
Sentimentos perdidos em meio a noite infinda
Tanta dor, tanta dor
Tantas coisas
Nesse jardim de rosas negras eu perdi parte de mim
Meus lamentos de tristeza , sussurram em meu ser
E me lembram desse momento de angustia
Dor inacabável, tortura dolorosa
Eu imploro pela morte...imploro por liberdade
Liberta-me desta angustia
Venha morte, toque me com tua foice gélida
Nesta noite escura
Na solidão do silêncio
Eu perdi parte de mim
Nesse jardim de rosas negras...


(Solitatis)


voltar última atualização: 01/04/2002
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