Abismos
Percorri as ruelas sombrias,
Caí nos abismos da solidão
Fiquei preso na tristeza eterna
E agora vivo à espera de te ter.
Amo-te sem te poder sentir,
Quero-te sem te poder tocar
Desejo-te sem te poder sonhar
Chamo-te para a minha vida,
Mas pareces não me ouvir.
O meu coração já bateu mais forte,
a minha esperança não mais acredita na sorte
A minha vida? Vivo-a à espera da morte
O fogo da minha paixão é frio
O meu sangue é bombeado para fora do meu corpo
E esvai-se pela praia até chegar ao rio.
Vai-te esperança, vida, emoção fatal
Não mais te quero viver,
Não mais te espero sentir,
Não mais te aguento sofrer!
(22 de Novembro de 04)
(Sol de Avalon)
|