NUNCA MAIS A GUERRA
Aind'o cheiro de sangue posso sentir
Impregnand'o ar com'um doc'e vil perfume
Expelindo-se dos corpos como cerume
Rios de líquido mui vermelh'a fluir
Vidas despedaçadas, partidas - partir
Penosa caminhad'em direção ao cume
Do céu dos inocentes, dond'arma não fume
E dond'os urubus não poderão sorrir
Fome, morte, penúrias... Vidas vazias
Esvaziadas na miséria humana
Ond'inocência de crianças jazia
Frent'às atrocidades mortais, tão mundanas
Que no peito pacífico muito doía
Nas lágrimas dos órfãos - Oh! Guerra profana!
(Simone Barbariz)
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