A Garganta da Serpente

Sidinei Cruz Sobrinho

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O beijo

Que textura agradável
É a seda deste ato
Que une o inefável do desejo
Ao fato.
É no beijo ardente
Que se percebe, da paixão as qualidades.
E no beijo suave,
O amor do coração.
A saudade...
No beijo que demora.
A alegria...
Em mil beijos seguidos.
É no beijo que o desejo se expressa.
E no beijo...
O fogo começa.
Respeito...
É beijinho na testa.
No rosto ...
É carinho.
Para ascender a paixão...
Beijos de mansinho.
Não quer se entregar
Quem do beijo rápido foge.
Ás vezes risco corre,
De beijar sozinho,
Quem ao beijo se encolhe.
Mas se o beijo permitido for,
Nasce o amor
E o poeta morre.


(Sidinei Cruz Sobrinho)


voltar última atualização: 03/06/2003
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