A Garganta da Serpente
este autor está sendo procurado - saiba mais

Sete-Luas

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Tu

Sinto-te no cheiro a flores do olhar,
No cair rasgado de lágrimas de chuva,
De sonhos sussurrados na noite branca..
E enquanto dormes,
Esculpo-te o vazio em azul,
Em estrelas de luz,
Em suaves roçares de borboletas,
Pois gosto quando o mundo
Se purifica de curtas manhãs
E me beijas
Entre um e outro repenicar de salivas..

Agora,
Para sempre,
Devolvo-te mãos pálidas repletas
De flores caidas no regaço de pequenos nadas
Onde se abriram palavras e carícias molhadas..

(28/X/2004)


(Sete-Luas)


voltar última atualização: 17/01/2005
6357 visitas desde 01/07/2005

Poemas desta autora:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente