Termômetro
E os carros passam
Em seu deslizar ruidoso.
As pessoas caminham
Marcando com suas pegadas sem som
O tempo que já passou.
O entardecer é lento,
Calmo e suave,
Como um véu que cai
Sobre este lado do planeta.
Nas árvores já não se ouve
O som dos pássaros.
No céu algumas nuvens
Parecem esperar o entardecer
E o salpicar das estrelas no céu.
As verdes montanhas ao longe
Demarcam os limites
Da linha do horizonte
Convidando navegantes e aventureiros
A navegar para mais além.
E Um relógio sem ponteiros
Parece indicar que o tempo parou
E que a nós só restou
O barulho monótono da cidade a adormecer.
(Sávio Damato)
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