A Garganta da Serpente

Santiago Santos

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

ÓPERA

A cidade continua (igual)
As mesas continuam no meio da rua
                      onde desconhecidos falam através dos olhos de todos os seus sonhos.

Ao ver-te passar,
                      uma realidade estupidamente recordação
é disparada automaticamente pela minha boca que sonha beijar-te.

O último cigarro é fumado por ti
e voamos nesse fumo.
Roubo a rosa que ri e coloco-a no teu rosto.

A velha soprano foi despedida mesmo no dia de estreia
afinal aceitou a flor
para declamar o teu nome num sussurro de amor nosso.

Com o teatro vazio a orquestra de anões toca a tua música preferida.
dançamos através de sonhos melodia
                      percorridos em câmara lenta ao ritmo de saborear o teu corpo.


(Santiago Santos)


voltar última atualização: 16/04/2007
7572 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente