A Garganta da Serpente

Sandro Jamir Erzinger

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AMOR ONÍRICO

Era uma tarde quando à conheci e o astro rei aproximava-se de seu ocaso. Meiga de pele clara e cabelos compridos demostrava paixão e inocência. Rosa primaveril que despertou-me naquele exato momento, para ouvir cantos e acordes seráficos. Divino anjo que invadiu o meu consciente sem pedir licensa, provocando uma fenda em meu coração de proporções monumentais. Beleza inocente capaz de calar-me, impedindo-me de expressar todo e qualquer sentimento. Certa noite, quando nuvens obscureciam a abóbada celeste, perdi minha voz, juntamente com minha coragem pra então expressar o meu confesso de apaixonado. Dúvida e medo sobrepujaram o meu desejo de falar e os fantasmas da covardia e arrependimento assolaram o meu espírito, por não haver expressado-me naquele exato momento e agora que o tempo se faz veloz, similar à uma ave de rapina, ajudem-me criaturas aladas celestiais, pois o amor que outrora brotou em flores silvestres, agora jaz em um ninho de espinhos.


(Sandro Jamir Erzinger)


voltar última atualização: 18/07/2008
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