A Garganta da Serpente

Rose Bomfim

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Nas asas do vento

Faço versos como um barco a vela
levado pelo vento - do mar para o oceano.
Ora sudeste, ora nordeste, ora leste, ora oeste.
Na rota do Ocidente, ora do Oriente.

As palavras são como peixes,
saltam do mar e caem na traineira.

E o vento sopra passando até
por estreitas frestas, trazendo na brisa
o tempo da felicidade,
desenhando traços que não vemos. Sentimos.

Canto em versos os ventos
do amor e da liberdade.


(Rose Bomfim)


voltar última atualização: 23/06/2003
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