A Garganta da Serpente

Ronaldo Araújo

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VERBO

O verbo nunca se faz nuvem
Como a nuvem nunca se faz silêncio

O verbo nunca se faz silêncio
Como o silêncio nunca se faz omissão

O verbo nunca se faz tempo
Como o tempo nunca se faz caos

O verbo se faz carne, vida, luz e riso
Canto e poesia na vastidão dos dias

O verbo se torna calmaria quando se quer
E pesadelo quando aceitamos as trevas
Da ignorância.

O verbo é vivo e faz a mente conjugar
A vida.


(Ronaldo Araújo)


voltar última atualização: 06/04/2005
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