A Garganta da Serpente

Romulo Narducci

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Vasto mundo, vasto mundo!
Onde caminham num paralelo obscuro
Na celebração da carne e dos desejos imundos
A falange devassa de belas succubus!

Sugo da essência pagã,
Línguas, seios,
No enlevo maculado: devaneios
Da mais requisitada cortesã.

Bebemos e nos embriagamos
Na taça dionísica carnal
O fluído orgástico que jorramos
Num brinde cáustico infernal.

Formidável a visão dos corpos nus extasiados,
Entorpecidos no antro da devassidão,
Com o clangor hedonista sem cansaço
Num limiar análogo de outra dimensão.

Vasto mundo, vasto mundo!
Onde caminham num paralelo obscuro
Na celebração da carne e dos desejos imundos
A falange devassa de belas succubus!

(Romulo Narducci)


voltar última atualização: 26/07/2007
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