A Garganta da Serpente

Rodolfo Caruso

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No metrô

Vejo um corpo sem cabeça,
Passeando livre
Entre as estações do metrô,
Ele nada me diz
Não tem palavras, pensamentos
Apenas muitas opiniões.
Corpo sem cabeça,
Vaga.
Tronco, braços, pernas.
Tudo isso sem cabeça.
Apavorando a própria aparição.


(Rodolfo Caruso)


voltar última atualização: 05/02/2008
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